sábado, 7 de setembro de 2013

Igreja Católica e movimentos sociais realizam Grito dos Excluídos em SE

Centenas de manifestantes foram às ruas de Aracaju, em Sergipe, no fim da manhã deste sábado (7) para pedir melhorias para a população. Eles participaram do 19º Grito dos Excluídos que há 17 anos é realizado após o tradicional desfile cívico-militar na Avenida Barão de Maruim. O evento aconteceu de forma pacífica e sem confusões. saiba mais VEJA GALERIA DE FOTOS DO DESFILE CÍVICO-MILITAR EM ARACAJU Bonecos viram atração entre crianças em desfile cívico-militar de SE Jovens são presos com sinalizadores em desfile cívico-militar em Aracaju Jovem homossexual realiza sonho e desfila como integrante feminina em SE Em SE, manifestante se suja de lama e protesta por saneamento básico Militares e estudantes participam do desfile de 7 de Setembro em Aracaju Com o tema ‘Juventude que ousa lutar constrói o projeto popular’, centrais sindicais e movimentos sociais se aliaram à comunidade católica da pastoral de Sergipe, representada por padres e sacerdotes. “Fizemos questão de vir às ruas esse ano para levantar a bandeira da preocupação com os jovens. O papa, em sua estadia no Brasil, defendeu o quanto nós devemos ter mais atenção para a juventude. Buscar uma melhor educação, além de alertá-los sobre o risco das drogas”, afirma Rosalvo Nogueira, assessor de imprensa da Arquidiocese de Aracaju. Para Plínio Pugliesi, diretor da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Grito dos Excluídos tem a missão de potencializar as lutas por melhorias na educação, saúde, segurança pública, entre outras reivindicações.
“As manifestações de rua têm mostrado que o povo está exigindo outro modelo de representatividade. Isso é uma lição para os gestores públicos que ainda resistem em atender ao clamor popular. Mas, estas vozes que vêm das ruas já mostraram que não vão se calar”, destaca Pugliesi. Os manifestantes pediram ainda criação de políticas públicas por mais empregos, defesa de comunidades quilombolas e povos indígenas e se posicionaram contra a violência à mulher e a ampliação das terceirizações.

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