sábado, 28 de setembro de 2013

“Eu não vou barrar o projeto, o projeto nasceu inviável”, afirma o prefeito João Alves

Após participar de uma solenidade promovida pela Secretaria Municipal de Educação, na manhã desta sexta-feira, dia 27. O prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM), concedeu uma entrevista coletiva a imprensa para falar sobre o polêmico projeto da tarifa de R$ 1 aos domingos. Projeto esse, de autoria do vereador Anderson de Tuca ( PRTB), aprovado no plenário da câmara na última terça-feira, dia 24, sem passar pela Comissão de Constituição e Justiça. Ao ser questionado pelo repórter Marcos Couto da rádio Liberdade FM, se a aprovação do projeto teria deixado o prefeito João Alves contrariado, ele respondeu: “Eu vejo até como uma ideia de generosidade, mas agente não pode fazer na vida pratica aquilo só que tá na cabeça dos sonhos tem que vê a realidade. Os vereadores aprovaram, no entanto, eles não apresentaram a fonte de recurso. Quem vai financiar alguém vai ter que pagar! Nada disso é de graça, então é inconstitucional”, afirma o prefeito. João-AlvesQuando perguntado se a sua bancada teria feito alguma consulta, João pontuou “ Lamentavelmente não! Porque se não eu teria dado subsídios para fazer a coisa de forma correta”, conta. O prefeito disse ainda que “Eu não vou barrar o projeto, o projeto nasceu inviável, e eles sabem disso. A maioria, todos sabem! Uma coisa é você ficar bonito na fita, isso é bom! Ficar bonito na fita. Só que eles sabem que isso não funciona”, explica João. “Eu não preciso nem vetar, porque ele já nasceu vetado, ele é inconstitucional”, fala o prefeito. Sobre a oposição ter também votado a favor do projeto, João explicou que prefere não fazer comentários e, tem adotado uma tese de convivência cordial, amiga, fraterna com a câmara de vereadores como eles nunca tiveram. Onde na gestão passada eles não eram recebidos “eu já recebi aqui! Só os vereadores como um todo, pelo menos umas oito vezes, aqui todos eles. Conversei a poucos dias É diferente, isso porque, eu! Entendo que tem que haver essa harmonia de executivo com o legislativo”, finaliza João Alves.

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