terça-feira, 17 de setembro de 2013

Audi anuncia A3 Sedan e Q3 nacionais; produção inicia em 2015

A Audi anunciou nesta terça-feira (17), em Brasília (DF), que fabricará no Brasil os modelos A3 Sedan e Q3. A produção será no Paraná, onde a Volkswagen, controladora da marca premium alemã, possui fábrica. O três-volumes será lançado primeiro, no segundo semestre de 2015. O SUV compacto chega em 2016. Na Europa, o A3 Sedan parte de 24.300 euros (cerca de R$ 73 mil, sem considerar taxas), com motor 1.4 TFSI de 122 cavalos e câmbio manual de seis marchas, e o Q3, de 32.150 euros (R$ 96 mil, idem), dotado de motor 2.0 TFSI de 170 cv, tração integral quattro e câmbio manual de seis marchas. Ampliar A3 Sedan no lançamento, em Xangai11 fotos 8 / 11 S3, variante mais esportiva, usa motor 2.0 turbo com injeção direta que rende 300 cv e 38,8 kgfm de torque Leia mais Divulgação O anúncio desta terça surpreendeu os analistas, porque esperava-se a produção do A3 hatch no país -- o modelo usa a mesma plataforma do Golf 7 e já teve fabricação nacional entre 2000 e 2006. Mas justamente essa coincidência entre os projetos pode ser a causa da opção pelo três-volumes, pois os preços do A3 hatch e do Golf seriam semelhantes (dependendo das versões) e poderiam provocar o chamado "canibalismo" dentro do mesmo grupo. A explicação oficial da Audi é mais prosaica: o A3 sedan é um "produto de entrada" que "atende mais ao gosto do brasileiro", segundo Bernd Martens, executivo global de compras da montadora. O dois-volumes continuará vindo por importação. SÓ ALEGRIA NO PLANALTO Pedro Ladeira/Folhapress Dilma ladeada por Rupert Stadler (dir.) e Bernd Martens, CEO e vice de compras da Audi Para acomodar o A3 Sedan e o Q3, a unidade da Volkswagen em São José dos Pinhais (PR) ganhará nova linha de montagem e terá ampliada a área de pintura, num investimento total de 150 milhões de euros (cerca de R$ 450 milhões). No mesmo local deve ser feita a nova geração do Golf, carro que por ora é importado da Alemanha (a Volkswagen ainda não se pronunciou sobre o tema). A Audi também anunciou a fabricação do SUV Q5, irmão maior do Q3, no México, a partir de 2016, com importação para o Brasil. O objetivo da Audi ao nacionalizar alguns modelos (os componentes locais serão de 30% a 35% do total) é fugir do aumento do IPI para os carros importados, estabelecido pelo governo federal em setembro de 2011. Quase um ano depois, o Inovar-Auto (novo regime automotivo), negociado com a Anfavea (que reúne marcas com produção local), ordenou a questão e garantiu alíquota menor para fabricantes que nacionalizarem seus produtos.

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