sábado, 7 de janeiro de 2012

Moradores do Vila Real em São Cristóvão reclamam de defeitos em apartamentos

Residencial Vila Real, foi entrega dia 19 de dezembro de 2011.(Foto: Agência Sergipe de Notícias)

As 369 unidades habitacionais do residencial Vila Real, localizado no loteamento Madre Paulina, em São Cristóvão, foram entregues aos proprietários no mês passado, mas a tão sonhada casa própria chegou trazendo problemas.

Os imóveis foram construídos com recursos do programa Minha Casa Minha Vida do Governo Federal e entregues no prazo, mas segundo os moradores até hoje eles estão sem água e gás encanado em casa.

Os moradores também reclamam que o contrato não foi cumprido, já que previa piso de cerâmica em todos os cômodos dos imóveis, mas foram entregues com piso apenas no banheiro e na cozinha.

O sindico do condomínio, Thiago Pacheco, diz que a situação tem preocupado as famílias. “Estamos sem água e a vistoria da rede de gás não foi feita. Eles entregaram a obra sem concluir, até mesmo a energia só chegou agora”, reclamou.

Indignação que também faz parte dos sentimentos da dona de casa Denise Santos Santana, que se mudou no dia 24 e desde então está vivendo sem água. “Tenho filhos e a situação está muito difícil, estou precisando carregar água do reservatório e precisei colocar um botijão de gás, já que o encanado não chegou e dizem que a encanação tem até vazamento”, declarou a moradora.

Caixa Econômica

O superintende da Caixa Econômica Federal em Sergipe, Luciano Pimentel, explicou que as reclamações não procedem, pois a ligação da energia, água e do gás deve ser realizada pelo dono do imóvel.

“A rede de água está lá, mas as ligações são de responsabilidade do proprietário, assim como a energia e o gás. Para isso o morador deve pegar o contrato feito com a Caixa e se dirigir até a companhia de esgoto e energia para solicitar a ligação”, afirmou Luciano Pimentel. Ainda segundo o superintendente, o mesmo procedimento deve ser feito com o gás encanado.

A respeito da reclamação relacionada a colocação dos pisos dos imóveis e da área externa, Luciano Pimentel declarou que a Caixa seguiu as especificações do contrato. “No contrato previa apenas o que foi feito, que é a colocação do piso nas áreas molhadas, ou seja, banheiro e cozinha”, concluiu.

SE Notícias com Atalaia Agora

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